A grande nova evolução tecnológica da NTT IndyCar Series para a temporada de 2023, fez sua estreia nesta semana no Thermal Club durante as sessões de testes de primavera, conhecido como spring training.
Em parceria com a Shell, as equipes estão usando um novo combustível 100% renovável, feito principalmente a partir de bioresíduos de segunda geração.
“Estamos muito animados em trazer este combustível de corrida 100% renovável para a NTT IndyCar Series”, disse o gerente de tecnologia de esportes automotivos da Shell, Bassem Kheireddin, a revista RACER.
O combustível consiste em uma mistura significativa de etanol de segunda geração, que é derivado do resíduo de cana-de-açúcar. É a parte da cana-de-açúcar que anteriormente era considerada um resíduo e que foi convertida em etanol, por isso o nome ‘Segunda Geração’, já que vem da parte do lixão da cana-de-açúcar que não compete com a cadeia de suprimentos de alimentos.
A maior parte do novo combustível da IndyCar é fornecido pela Shell por um parceiro no Brasil e, em seus laboratórios são misturados e entregam uma classificação de octanagem próxima de 100 para os motores V6 twin-turbo de 2,2 litros da Chevrolet e Honda.
“Vem de nosso parceiro de Ryzen, com sede no Brasil. É de lá que vem o etanol de segunda geração, já que o Brasilé o maior produtor comercial de etanol de cana-de-açúcar. Na Shell, claro, esperamos que em algum momento isso mude e se torne disponível localmente à medida que o uso de bicombustíveis continue a crescer “, disse Kheireddin. ”
A Chevy Racing e a Honda Performance Development, vêm usando o novo combustível renovável da Shell há meses em seus dinamômetros de motores.
Neste ano, todos os carros terão um logo da Shell próximo a entrada do bucal de combustível. Até o ano passado a Speedway era a responsável pelo fornecimento de combustível. A equipe Penske mantém uma parceria com a Shell de longa data e é um de seus patrocinadores para a temporada 2023 no carro de Josef Newgarden.