Entre os dias 10 e 11 de Janeiro aconteceu no Indianápolis Motor Speedway, o Content Day, o primeiro evento de media da Formula Indy no ano de 2024. Foi a primeira oportunidade de termos contato com os pilotos já confirmados e que irão disputar a temporada 2024 durante as entrevistas coletivas. Todos puderam responder as perguntas, nós do Blog da Indy acompanhamos de perto esse evento que contou com a presença de Hélio Castroneves e Pietro Fittipaldi.
Fizemos um breve apanhado do que mais importante foi dito pelo pilotos, começando pelos brasileiros:
Hélio Castro Neves
O Hélio começou a sua fala deixando ali umas palavras muito legais com relação à memória que Gil de Ferran vai deixar. Um excelente amigo, um grande companheiro e um potencial conselheiro com relação a como ser dono de equipe. Infelizmente essa experiência o Gil não vai poder passar para ele. Tá bastante empolgado agora com a posição de dono de equipe. disse que está recebendo algumas informações agora que quando ele era piloto ele não recebia e a mentalidade dele com relação ao ano de 2024 é muito positiva ressaltou que a implementação do motor híbrido tem que ser feito realmente no momento correto com a tecnologia já bem desenvolvida para evitar uma imagem negativa E a possibilidade dele participar de mais eventos ao longo do ano não está descartada, mas ele acha que é muito, muito improvável. Algum piloto teria que abrir vaga para ele correr.
Pietro Fittipaldi
Pietro fará a temporada completa de 2024 pela equipe Rahal na Fórmula Indy. Ele nos afirmou com exclusividade que terá um programa de testes bem curto antes do início da temporada, somente dois dias de testes. Um em Homestead, outro em Sebring. O que faz com que as práticas tenham que ser otimizadas antes da primeira etapa. Ressaltou a chegada de novos patrocinadores como a Five Hour Energy, para a equipe Rahal, marca tradicional dentro do mercado norte-americano. E, por fim, também nos afirmou que deverá fazer uma temporada de aprendizado, estando ali mais próximo dos Rahal . Tanto Graham, companheiro de equipe, quanto de Bob, uma lenda e proprietário da equipe.
Scott Dixon
Dixon deu uma entrevista muito longa, falou sobre vários tópicos, disse que o retorno de Milwaukee é muito interessante, gosta muito da pista, mas não é muito fã do sistema de rodada dupla, gosta da ideia de thermal club, mas acredita que teria sido melhor se fosse uma corrida off-season, depois da temporada ter acabado, disse que a comparação da rivalidade dele com o Palou e com a que ele teve com o Dario Franchitti é uma comparação desmedida porque na época do Dario era uma disputa um contra um e hoje eles têm vários companheiros de equipe, então a relação é um pouco mais diluída. E também afirmou que a situação da categoria é bastante positiva. Tivemos algumas notícias meio pesadas no fim do ano passado, mas que nos próximos meses muitas notícias boas virão
Alexander Rossi
Rossi falou que está recebendo o Malukas na equipe McLaren de braços abertos. Ressaltou que a personalidade do Malukas bate mais com a do Pato, pilotos mais extrovertidos, mais brincalhões, enquanto ele é mais reservado, um pouco mais calado. Ressaltou que nos ovais curtos, especialmente Iowa e Santo Luís, o carro dele não teve um bom desempenho, assim como em classificações. Esse é o foco de melhora dele e da McLaren para essa temporada. Indy 500, obviamente, é a prova mais esperada. Tem um foco muito grande para tentar ser um piloto bicampeão, o que não seria diferente. Gosta muito de Tony Kanaan como sendo um membro da equipe agora, como um consultor e um diretor esportivo. Acredita que o primeiro ano foi um ano de implementação na equipe McLaren. Resta a ele o crescimento agora nessa segunda temporada com a equipe.
Graham Rahal
Graham Rahal falou muitas verdades em sua entrevista. Falou da importância da Indy buscar novos horizontes, corridas internacionais, especialmente na Europa. Disse que a categoria está no momento de olhar coletivamente e não individualmente com relação à implementação de novas tecnologias e inovações para todos. Ressaltou que a implementação dos motores híbridos no início da temporada seria um desafio tremendo e uma grande injustiça. Muitas equipes ainda não tiveram a oportunidade de testar devidamente o equipamento e aquelas que assim o fizeram estão em vantagem. Não adianta testar somente no meio virtual através de simuladores. Os pilotos e as equipes têm que ter esse contato com o equipamento nas pistas. Então a decisão de adiar também a implementação do novo equipamento foi correta segundo a visão do piloto.
Ed Carpenter
Carpenter, piloto e dono de equipe. Ressaltou que a chegada de Rasmussen é sempre interessante pelo fato de ser um novato, cheio de energia, só que com uma curiosidade, ele é bastante experiente em vida. Vale ressaltar que o Rasmussen junto com o VeeKay tem a mesma idade, enquanto o VeeKay já tem uma experiência de pista, o Rasmussen tem uma experiência de vida. Acredito que a equipe teve um salto de qualidade ao longo do ano, lembrando que a presença do Ryan Hunter-Reay foi positiva para que eles pudessem enxergar algumas falhas que estavam cometendo ao longo do ano e está bastante esperançoso para o início dessa temporada. Confirmou três carros também nas 500 milhas de Indianápolis e tá esperando aí por alguma oportunidade de anúncio de novos patrocínios.
Will Power
Power começou a sua sessão ele acabou falando que de fato as condições de saúde de sua esposa Liz Power o atrapalharam bastante especialmente com relação ao foco e a preparação pré-corrida. Acredita que graças à saúde reestabelecida da esposa esse ano de 2024 ele tem tudo para recuperar aquela condição que ele tinha no ano de 2022 onde acabou se sagrando bicampeão da categoria. Agora, com relação aos motores híbridos, ele concorda com o adiamento especialmente pela questão da falta de peças de reposição, o que vem sendo um grande desafio no mercado industrial, não só do automobilismo, mas no mundo como um todo na situação pós-Covid. E vai sim ser um campeonato de dois momentos, com os motores antigos e os motores novos. Vai ganhar quem se adaptar melhor a ambas as condições.
David Malukas
Malukas falou que seu contrato com a McLaren estava já delineado depois de Nashville mas ele não podia falar nada afinal de contas era parte diretamente envolvida no negócio. A sua transição está sendo muito tranquila especialmente pela presença de Tony Kanaan uma peça fundamental na McLaren agora nesse ano de 2024. Como fase de preparação e testes que ainda serão feitos Ele acredita que todo esse processo de adaptação estará concluído. O resultado disso é Vitórias como objetivo para o ano de 2024.
Scott McLaughlin
McLaughlin é definitivamente um piloto de monoposto. Foi isso que ele afirmou em sua entrevista coletiva para a categoria. Quando perguntado de maneira até que insistente por parte dos jornalistas como que estava a sua fase de adaptação ele disse que depois de tantas provas já concluídas não dá mais para falar em adaptação. Ele se sente mais um piloto de monoposto do que aquele piloto de turismo de grande sucesso que teve. Afirma também que a Equipe Penske é de longe a mais estável dentro da categoria, tanto no seu quadro de pilotos quanto no seu quadro de engenheiros, e que esta é a fórmula para ser explorada a fim de conseguir um título nesse ano de 2024.
Tom Blomkvist
Blomkvist falou que nas 500 milhas de Indianápolis vai se apoiar bastante nos conselhos de Hélio Castro Neves historicamente um dos pilotos mais competentes a disputar essa prova. Disse também que ao longo da temporada espero ter uma boa relação com o Félix Rosenkvist um piloto mais experiente que tem tudo para ser o líder da equipe. Disse também que está focando muito na sua preparação física para os desafios do campeonato da Fórmula Indy. 3,5 kg foi o seu ganho de massa muscular ao longo desses momentos de preparação da temporada. Ele está sendo bem realista com relação aos resultados. Diz que um top 15 já vai ser considerado uma meta plausível e que ao fim do ano espera que o carro dele esteja dentro do Inner Circle.
Romain Grosjean
Grosjean não ficou muito satisfeito quando perguntado sobre a sua história com Andretti. Afinal de contas, uma questão judicial entre as partes ainda está se desenvolvendo. O futuro dele é com a equipe Juncos e ele ressaltou que o ambiente familiar da equipe argentina traz uma positividade que não encontrava na sua antiga casa. É lógico grandes equipes com mais estruturas têm alguns privilégios como os testes com os motores híbridos que foram feitos e que ele até o momento não tem a menor noção de como será trabalhar com este equipamento. Romain Grosjean também enfatizou que a equipe Juncos terminou o ano muito bem fazendo boas provas em Portland e em Laguna Seca. Agora é tentar juntar a experiência que ele traz não só de outras equipes, mas também da Fórmula 1 para fazer um ano de 2024 melhor para todos.
Agustin Canapino
Canapino falou que sabe se preparar melhor para o fim de semana algo que ele não tinha de muito entendimento na sua primeira passagem pela categoria. Agora tanto na parte física quanto na parte mental ele acredita que estará melhor preparado. Está ansioso também por uma segunda oportunidade nas 500 milhas de Indianápolis a prova mais importante do calendário. Lembra que a relação com Callum Ilott foi muito boa no ano passado, apesar de ter alguns problemas em redes sociais com relação a manifestações de fãs mais entusiasmados. Com Romain Grosjean acredita que há um potencial de crescimento sem sombra de dúvidas e que isso precisa ser transformado em resultados. Lembrou também da grande prova de Laguna Seca, sem sombra de dúvidas, a sua melhor do ano passado.
Alex Palou
Palou, falou que já está acostumado com as cores amarela e vermelha, cores da DHL que vão estampar o seu carro durante a temporada do ano de 2024. Colocou o Dixon e o Newgarden como seus principais concorrentes e disse que o ano passado foi um ano muito especial. onde tudo que poderia dar certo, deu certo e repetir essa fórmula é muito difícil. Ressaltou que a Ganassi é a equipe mais estruturada da categoria tanto que subiu agora para cinco carros e afirmou de maneira bem enfática que isso não reduz a quantidade de esforços para a conquista de um terceiro título.
Rinus VeeKay
VeeKay será o líder da equipe Ed Carpenter no ano de 2024 e essa responsabilidade ele está assumindo com muita naturalidade. Por incrível que pareça ele é até mais novo que o Rasmussen o piloto que chega do Road to Indy com o título da Indy Next. Acredita que a relação entre eles é muito tranquila especialmente pelo estilo de pilotagem que aparentemente é parecido e isso pode colaborar para o desenvolvimento da equipe como um todo. Ele acredita que o ano de 2023 foi o ano mais complicado de sua carreira até o momento, onde tudo que poderia dar errado, deu errado. Agora é contar também um pouquinho com a sorte.
Marcos Eriksson
Eriksson não é mais o piloto da Ganassi e tampouco correrá com os carros vermelhos patrocinados pela Husky Chocolates. Ele está agora na equipe Andretti. Com relação a essa transição, afirmou que está sendo até o momento tudo muito tranquilo, que está admirado com a quantidade de bons engenheiros que a equipe Andretti possui e que a relação com Colton Herta e Kyle Kirkwood até o momento está sendo bastante positiva. Apesar de ter tido somente um dia de testes no final do ano passado com os motores híbridos, deu para perceber o potencial que esse equipamento possui. E por fim, disse que em uma reunião com dirigentes da Penske Corporation, equipe que administra a categoria no momento, ficou bastante otimista com os projetos que foram apresentados até o momento.
Pato O’Ward
O’Ward a firmou que a categoria precisa ser mais audaciosa com relação ao seu crescimento. Sugeriu provas internacionais na Europa e na América Latina de uma maneira sem perder as raízes que a categoria possui. Isso, segundo ele, atrairia novos mercados e novos públicos. coisa que a categoria vem buscando sem muito sucesso nos últimos anos, segundo ele. Afirmou que o ano de 2023 foi um ano de pequenas vitórias para a equipe McLaren, mas fica um gosto amargo por não ter conseguido nenhuma vitória. Deu boas-vindas a David Malukas, uma nova energia, um novo talento na equipe McLaren e que não há outro objetivo a não ser vencer.
Santino Ferrucci
Ferrucci estará na equipe A. J. Foyt pelo seu segundo ano consecutivo. Ele está bastante otimista com relação à parceria técnica que foi firmada entre a equipe Penske e a equipe A. J. Foyt. Ali haverá colaboração na parte de engenharia, especialmente. Apesar que nos finais de semana as equipes devem trabalhar de maneira bastante independente. Contudo, já é um progresso bem significativo visto o cenário com que a equipe deixou o ano passado. As 500 milhas de Indianápolis aparentemente não saíram da cabeça do piloto estadunidense. Aquela terceira colocação foi o seu grande momento não só do ano passado mas de sua carreira e visto este bom desempenho acredita sim que nesta prova que é o foco da equipe haverá chances de vencer.
Christian Rasmussen
Rasmussen é o piloto novato da equipe Ed Carpenter para a temporada de 2024 na Indy. Ele disse que o objetivo principal é mostrar serviço em pista para que em 2025 ele possa ser um piloto full season, visto que neste ano ele fará somente as provas em circuito de rua e em circuitos permanentes. Afirmou que no ano passado quase perdeu a sua vaga na Indy next em três oportunidades por questões financeiras. e que desde que assinou com a Ed Carpenter vem tendo boas noites de sono. O foco agora é trabalhar e mostrar serviço.
Christian Lundgaard
Lundgaard teve o ano de 2023 de altos e baixos. Começou de uma maneira bastante complicada, teve as 500 milhas de Indianápolis para ser esquecida, teve muita dificuldade nos circuitos ovais curtos, sendo estes o objetivo de melhora para o ano de 2024. Mas ele afirma que se a equipe Rahal tem objetivos maiores, esta inconsistência tem que ser eliminada. Ele comparou seu desempenho em circuitos ovais com o de Graham Rahal e afirmou que o problema não é ele, e sim na equipe. Confiou que a chegada de Pietro Fittipaldi para o ano de 2024 agrega bastante à equipe, visto que é um piloto com muita experiência em várias categorias. O que resta agora é trabalho e o objetivo maior não é mais só vitórias, e sim o título.
Marcus Armstrong
Armstrong fará a temporada completa no ano de 2024 e o fato de ter experiência nos circuitos de rua e de mistos, visto que foram as competições que ele participou no ano passado, dá a ele maior segurança. Contudo, a inexperiência nos circuitos ovais será um grande desafio. Afirmou também que a saída do segundo GP de Indianápolis para a entrada de uma rodada dupla em Milwaukee intensifica esses desafios. Afirmou também que é muito afortunado pelo fato de ter Alex Palou e ter Dixon como seus companheiros de equipe. Afinal de contas, não é todo mundo que pode aprender com múltiplos campeões. E por fim, afirmou que a consistência em participar de todo o campeonato dará o ritmo necessário para concluir a sua fase de aprendizagem na Indy.
Colton Herta
Herta falou um pouquinho de tudo. Disse que está bastante preocupado não com relação à durabilidade dos motores híbridos. mas sim com relação ao processo de transferência de potência dos motores agora nessa nova configuração. Afirmou também que para a equipe Andretti, a redução de quatro para três carros tem tudo para ser positiva, visto que o quadro de pessoas se manteve. Isso significa que os focos estarão ainda mais concentrados nos três carros presentes. Por fim, afirmou que a chegada de Marcos Eriksson é um ponto positivo, especialmente para entender como que funciona a Andretti comparada com a Ganassi, equipe pela qual Marcos Erikson concorreu até o ano passado.
Sting Ray Robb
Sting Ray Robb, o nome mais legal da Fórmula Indy, está de casa nova. Sai da equipe da Dale Coyne e chega na equipe AJ Foyt. Aparentemente essa mudança não vai significar muita coisa em termos de resultado. Afinal de contas, trata-se de duas equipes bastante limitadas e de um piloto ainda mais. Contudo, afirmou que a chegada da equipe Penske como uma parceira técnica, especialmente na parte de engenharia, pode ser um salto muito importante com relação ao seu desenvolvimento. Acredita também que a experiência ganhada no ano passado é um saldo muito positivo e que o desempenho da A. J. Foyt nas 500 milhas de Indianápolis tem tudo para se repetir e com isso ele tenta ter uma campanha melhor do que aquela realizada no ano passado.
Kyle Kirkwood
Kirkwood está ansioso para o início da temporada de 2024 da Fórmula Indy, incluindo a prova no Thermal Club. Kyle Kirkwood disse que esse formato de eliminatória é muito interessante e que esse elemento novo é algo que a categoria precisava realmente explorar. Afirmou que a redução de 4 para 3 carros concentra os focos de engenharia na equipe Andretti, o que tende a ser algo positivo. Elogiou também a chegada de Marcus Eriksson, um piloto que não tem experiência só na Fórmula Indy, mas em outras categorias como a Fórmula 1. Diz que nos circuitos de rua ele se sente bastante confortável e os resultados já comprovaram isso. mas que nos ovais curtos está ali o seu ponto de melhora. Quem sabe assim ele tenha condições de disputar o título deste ano.
Félix Rosenkvist
Rosenkvist, agora de Casa nova, está pronto para assumir o posto de liderança na equipe Meyer Shank. O seu companheiro Tom Blomkvist é praticamente um novato, quase não tem experiência. Ele, contudo, traz anos de Fórmula Indy em sua bagagem, tanto pela equipe Ganassi quanto pela equipe McLaren. ele teve algum bom desempenho, mas agora pela primeira vez assume o posto de líder. Afirmou que nas 500 milhas de Indianápolis vai sim se apoiar em Hélio Castro Neves, visto que é um dos pilotos de maior sucesso em todos os tempos, na prova mais importante do mundo. E por fim, elogiou bastante o ambiente familiar e disse que o Shank, proprietário da equipe, é minimalista, é detalhista, observando até a sujeira que fica no chão. E ele gosta disso.
Kyffin Simpson
Simpson está chegando na Fórmula Indy pela porta da frente. É o quinto carro da Equipe Ganassi. Contudo, o piloto afirmou que não conhece a história do número 4 na Equipe Ganassi. Deveria ter estudado um pouquinho mais. Esse número foi icônico com o Zanardi, com o Montoya, com o Bruno Junqueira e agora está sendo retomado pela equipe capitaneada pelo Chip. Griffin Simpson terá como patrocínio a Journey. E esta escolha de distribuição de patrocínio foi a cargo da equipe. Meio suspeito. Kyffin Simpson não tem grandes pretensões ao ano, não colocou nenhuma meta. Disse que o aprendizado a ele basta. Respondeu perguntas de maneira bastante burocrática ao longo de todo o Media Day. E tem tudo para ocupar o posto que até o ano passado era ocupado pelo seu companheiro de equipe, Marcos Armstrong. Aquele. o do piloto sem sal.
RC Enerson
Enerson vai disputar as 500 milhas de Indianápolis do ano de 2024 pela equipe Able Motorsports, a mesma com a qual ele competiu no ano de 2023. Contudo, ele não vai chegar no mês de maio tão a cegas como foi no ano passado. O orçamento já está finalizado, a parceria com a Chevy está em dia e os dados coletados na experiência anterior fazem com que eles se sintam mais seguros. Sem contar que desta vez ele afirmou que vai participar do Open Test que será realizado no mês de abril. Ele disse que a equipe Able Motorsports está crescendo internamente e tem sim a pretensão de no ano de 2025 fazer a temporada completa da categoria. Contudo, orçamento, engenheiros e outros elementos precisam estar alinhados.
Linus Lundqvist
Lundqvist é um piloto que temos todos que ficar de olho. Está na equipe Ganassi, é campeão da indy lights no seu último ano, carrega alguma experiência de provas feitas no ano passado e chega na categoria de maneira bastante preparada. Foi um piloto bastante articulado em suas entrevistas, e disse que se sente privilegiado de ter Alex Palou e de ter Scott Dixon, duas lendas já da categoria, como seus companheiros de equipe. Apesar de ser um ano de aprendizado, é um ano sim de apresentar resultados, visto a grande confiança que sobre ele está sendo depositada. Afirmou que é muito bom passar uma festa de fim de ano sem ter a preocupação de fechar o orçamento para o ano seguinte, e que isso traz segurança e responsabilidade.